Com letras que levam o estilo carioca de rimar ao seu auge, o Cone Crew Diretoria segue como um dos grupos mais promissores do Rap nacional.

Trazendo toda a malandragem do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, imprime uma qualidade impressionante nos beats e nos versos.

Cada membro tem seu estilo, que representa um mesmo estilo, mostrando coerência na diversidade. Bom resumindo tudo o que eu falei os moleques são fodas, e o som é sinistro.
Não bola não, leque!

Hoje é dia de Rap

Andei fuçando no blog do D2, e pude ver que em meio a vários vídeos do jay-z (???),o cara ainda pesquisa sons legais. Fora outros estilos que o cara curte.

Então decidi que hoje no Varegue é dia de Rap.
Follow me neguinho.

Pac Div – Pacific Division The Mayor

Eu não conhecia esse grupo, muito legal, na verdade o lance mais legal do rap gringo que eu vi nesses últimos tempos.

Mandado. LA estilo old school,
com muito bom humor e groove bolado.

Funkero Selva Urbana – participação Pai Lua

Levantando o Rap Carioca, sempre.

Mais um expoente dessa geração que leva o clima das batalhas de mc para o estúdio, impregnado de estilo de rua. As gírias que você escuta no dia-dia, se você for do Rio de Janeiro. As estórias que geral já está cansado de conhecer, pela ótica de um analista urbano.

O clipe muito bem feito, acrescenta na mensagem que a letra quer passar. Apesar de gostar muito mais do funkero ao vivo nos frees, esse som é muito foda, um dos melhores do disco.

E por falar nele, baixem a mix tape do cara, no expresso 22, e aproveitem para conhecer um pouco mais de outros artistas que estão lá (como Shawlin, Rabu Gonzales, etc.).

Rich Boy - Let's Get This Paper

Se liga na produção do som. Backing vocals de igreja, muito foda o clipe

Cypress Hill - What's your number

Banda que eu curto desde moleque, e dos sons das últimas safras deles, esse é um que eu me amarro.

Não estou sendo ranzinza, mas ficar trocentos anos só mandando sonzão, uma hora a fonte seca. Mas sempre vem um gato pingado que vale a pena um cd inteiro.

É o caso de What's your number, mandado numa base feita em cima de um som do Clash.

The Dictators

The handsomest man in Rock’n’Roll e turma mandando um cover que dispensa comentários.

O som é foda, depois eu posto a versão original
dos Stooges (se não quiser esperar vai no YouTube).
GO, GO crazy!

VANILLA MUFFINS "The Drug is Football"

Banda de street rock suíço, manda muito bem, com músicas que tem atitude, dão bem produzidas e muita das vezes são bem humoradas.

É por essa e outras que o oi! Nunca vai morrer.
Oi! Oi! Oi!

New York Dolls Jet Boy

Bandasso do chamado proto-punk, sem muito o que falar, a não ser que um som do início dos anos setenta que parece atual quase quarenta anos depois, sem ser nem um pouco datado, tem que ser muito foda.

O vídeo é de um playback em um programa de televisão, mas mesmo assim, serve pra sentir o feeling dos caras.

Hoje eu estou meio saudoso.

Essa vai ser rapidinha. Até por que tudo que eu quiser elogiar ou falar sobre a influência dos sons desse cara na minha vida, já que o cara deve ter influenciado milhões ao redor do mundo, vai parecer redundância.

2pac, Tupac Amaru Shakur. Segundo o NY Times, o maior rapper de todos os tempos.

Vou deixar um clipe de um dos sons dele que eu mais me amarro.

Marechal? De novo? É moleque. E toda a vez que eu me emocionar com uma apresentação do cara, eu vou postar de novo.

Eu tinha passado batido por esse show no SESC de São Gonçalo, mas rolou uma curiosidade, e eu vi.

O cara manda do chão mesmo, isso é trabalho de resistência, não tem outra explicação. Não tem nenhum olheiro de gravadora no meio dessa molecada. Nitidamente, não existe essa preocupação, por mais que a letra diga o contrário em alguns momentos.

Não vai ser desse jeito que ele vai vender um milhão de cópias como o Calypso.
E com certeza é isso, junto com o extraordinário talento, que faz do Marechal o que ele é.

Desinteresse. Não o tipo que faz do sujeito um perdedor, mas aquele tipo que muitos chamam de desapego. Chega de rasgação. Vou mostrar o que eu estou tentando explicar com palavras.

Como diz o cara, “Abraço aos verdadeiros”



E numa versão mais profissa, pra poder sentir o som

Millencolin

Banda dinamarquesa, idolatrada na Austrália, já veio no Brasil duas vezes, inclusive seu recorde de público foi no Credicard Hall em Sampa e ano passado tocou no Ceará Music.

Fiz a minha lição de casa no Wikipédia , hehe– que por sinal tem tópicos bem completos sobre o Millencolin.


Agora a minha parte. Conheci o Millencolin, junto com Satanic Surfers, Gorlla biscuits, Pennywise e outros, quando saiu a coletânea Surf Music na Revista Fluir. Comprei cds da maior parte das bandas apresentadas, e junto com os SS e Pennywise, o Millencolin nunca mais saiu do meu cd player.
Paulando na Junção.

Mr. Clean e No Cigar.

SOCIAL DISTORTION - TAINTED LOVE

Um bandão levando um cover de uma das músicas mais gravadas de todos os tempos.

Tainted Love é uma música cascudaça, de 1964, que já foi gravada pelo Marilyn Manson, Prozac, entre outras, até o Bikini Cavadão gravou, sendo uma de suas versões mais conhecidas a do Soft Cell.

Não tem muito o que falar do Social D, uma das bandas que eu mais gosto, e com certeza uma das melhores do mundo.

Na sequência rola a versão do The Living End, meio Psichobilly, muito bom.

Hoodoo Gurus- Come Anytime

Domingão, ameaçou dar uma praia, mas não rolou.

Vou deixar um vídeo da época que eu nem queria saber se estava sol ou não para ir à praia. Desde moleque aprendi a pegar onda.
E apesar de praia e sol serem uma combinação perfeita,
esta nunca foi essencial para a prática do surf.

E essa banda de hoje, me lembra dessa fase da minha vida, que o surf era uma parte relevante do meu cotidiano, e literalmente cagava para comentários como “praia com essa chuva?”.
Tinha onda? Bastava.

Uma banda que representa esse pedaço da minha história se chama Hoodoo Gurus. Banda Australiana de pop rock, aqui erroneamente conhecido como surf music. Chega de lero.

Enjoin it!